terça-feira, 27 de novembro de 2007

O FACISMO IMPERA NA PUC-SP!

O FASCISMO IMPERA NA PUC-SP!

Na noite de sexta-feira, dia 10 de novembro, por volta das 2h30 da madrugada, a Tropa de Choque da PM invade a Universidade. Há 30 anos, ocorria outra invasão da PUC, só que pelas mãos da Ditadura Militar. Hoje, mais uma vez, venceu a truculência e a força do Poder de Estado dentro da PUC-SP, aliada à Igreja Católica e ao Capital por meio dos Bancos.

Toda a riqueza produzida pelo trabalho dos estudantes é destinada ao pagamento de suas mensalidades à Universidade para que esta ajude os Bancos a enriquecer todos os meses. Por outro lado, todos esses esforços concentrados poderiam ser usados na construção do saber ou da vida pessoal de cada um destes estudantes. Mas, ao contrário, a sede por dinheiro dessa administração é muito grande e tem o único propósito de enfiar toda essa grana ralo abaixo no pagamento da dívida da Universidade!

A cada dia, a Igreja no Brasil e no mundo fica mais rica junto aos grandes Bancos e, para coroar e comemorar a festa, eis que surge a ‘Tropa da Elite’ com o objetivo de manter o status quo. É A DEMOCRACIA PUQUIANA FAZENDO EXEMPLOS!

A aliança Igreja, Capital, Estado, novamente repete suas juras de amor com os atuais projetos de redesenho institucional, demissões no Depto. de História, ausência de transparência de licitações de bolsas para estudantes carentes etc., casamento sacramentado com as demissões dos Professores e Funcionários dessa Universidade em dezembro de 2005 e janeiro e fevereiro de 2006.

A Fundação São Paulo, responsável pelas contas da PUC-SP, é obrigada a prestar contas à Igreja Católica no Brasil e esta, por sua vez, ao Vaticano que sabemos, também está cheio de ouro e riquezas (estrutura semelhante a das subsidiárias de empresas multinacionais que remetem seus lucros para matriz no exterior).

Fica a nossa pergunta: Por que a Igreja não exerce a caridade cristã, notadamente vista em seus discípulos, doando suas riquezas afim de pagar a dívida da PUC-SP, ao invés de sacrificar os ‘filhos de deus’, trabalhadores pobres mortais como nós, arcando e carregando a cruz desta dívida impagável?


- QUE A IGREJA ARQUE COM AS CONSEQUÊNCIAS E ASSUMA SUA RESPONSABILIDADE CRISTÃ PAGANDO A DÍVIDA!
- OU QUE NÓS TRABALHADORES FAÇAMOS UM BOICOTE AO PAGAMENTO DESSA DÍVIDA! DESOBEDIÊNCIA CIVIL JÁ!
- QUE OS TRABALHADORES ASSUMAM O CONTROLE DA UNIVERSIDADE E CONSTRUAM OUTRO PROJETO DIFERENTE DO PROJETO DO CAPITAL!
- QUE NOS ORGANIZEMOS EM PEQUENOS GRUPOS EM DEPARTAMENTOS E SALAS DE AULA PARA DECIDIRMOS A GESTÃO DIRETA DA UNIVERSIDADE!
- AUTOGESTÃO SOCIAL GENERALIZADA COM A COLETIVIZAÇÃO DA PUC-SP POR TODOS OS TRABALHADORES ENVOLVIDOS!
- CONTRATATAÇÃO IMEDIATA DE TODOS OS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS!

Núcleos Pró Sindicato dos Trabalhadores da Educação – SINDEDUCAÇÃO-SP.
Filiado à:
FOSP - Federação Operária de São Paulo
COB - Confederação Operária Brasileira
ACAT - Associação Continental Americana dos Trabalhadores
AIT - Associação Internacional dos Trabalhadores
Contatos: sindeducacao.sp@gmail.com

Com o Sindicalismo Revolucionário, na luta, construindo as organizações livres dos trabalhadores!

NOTA DE SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES DA PUC-SP.

NOTA DE SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES DA PUC-SP.

A todos (as) trabalhadores (as)

Nós, trabalhadores da educação (funcionários docentes e discentes, estudantes e demais populares), viemos por meio desta, transmitir nosso apoio à ocupação da REItoria da PUC-SP, ocorrida na noite desta segunda feira, dia 05/11/2007.

Depois de exaustivas tentativas por parte dos diversos movimentos sociais e populares na PUC, tentarem um diálogo com a REItoria no intuito de se socializar as discussões sobre o redesenho institucional da universidade além de outras lutas que estão ocorrendo e já acontecem a tempos como barrar as atuais demissões, readmitir os antigos trabalhadores, desmascarar os métodos e argumentos utilizados pela REItoria para demitir trabalhadores docentes e discentes combativos e competentes em suas funções, depois de ampla campanha de colagens de cartazes e outras atividades, apoiamos amplamente a ocupação da REItoria e também viemos manifestar nossa solidariedade ao conjunto de todos os envolvidos nestas lutas.

O redesenho institucional e as alterações no Estatuto da PUC, visam também a extinção do artigo 7º deste, que proíbe a demissão sumária de qualquer trabalhador, sem que antes, haja a discussão ampla nos departamentos. Se o redesenho serve para atingir os direitos dos Trabalhadores, somos contra! Se o redesenho serve para privatizar ainda mais a Universidade, somos contra!

Saudações Sindicais Revolucionárias!

Saúde e Anarcosindicalismo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

JORNADAS LIBERTÁRIAS/SP-2007 FORAM VITÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA!

JLP/SP-2007 FORAM VITÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA!
Parte da Campanha de Recuperação da Memória Operária, das grandes lutas - que levaram a conquista dos direitos que os capitalistas tentam destruir hoje - as Jornadas Libertárias de Protesto de São Paulo, com a discussão sobre a atualidade da GREVE GERAL DE 1917, marcam o início de julho na cidade de São Paulo - em especial na região de Santo Amaro.

JORNADAS LIBERTÁRIAS DE PROTESTO DE SÃO PAULO 2007@@ NOS 90 ANOS DA GREVE GERAL DE 1917 @@AVANÇO DA UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO LIBERTÁRIO BRASILEIRO É UMA VITÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA.
Reforçando a campanha da FOSP/COB-ACAT/AIT de recuperação da Memória Operária, das grandes lutas - que levaram a conquista dos direitos que os capitalistas tentam destruir com suas reformas - as Jornadas Libertárias de Protesto de São Paulo, centradas na discussão sobre a atualidade da GREVE GERAL DE 1917, marcam o início de julho na cidade de São Paulo - em especial na região de Santo Amaro.
Marcada por uma campanha de divulgação que se iniciará na grande manifestação do 1º de Maio Operário e Libertário, chamado pelo Movimento pela Reativação da COB-AIT com o apoio do MLB, em especial do movimento punk.
Essa divulgação manteve a Greve Geral de 17 como um tema atual, abordado em dezenas de manifestações culturais e proletárias, durante os meses de maio e junho. Assim, através de milhares de cartazes, boletins, jornais e filipetas centenas de milhares de pessoas souberam de um dos fatos mais importantes da luta operária brasileira que tanto o Estado quanto a burguesia e os partidos políticos se esforçam tanto para apagar da história - ou descaracterizá-lo.Essa intensa atividade encontra seu ápice entre os dias 6 e 9 de julho, momento crucial da greve em 1917 - que culmina com o assassinato do jovem operário de 22 anos José Martinez, militante anarcosindicalista da FOSP/COB. Nesses mesmos dias, 90 anos depois, aqueles fatos foram amplamente divulgados, discutidos e relembrados no centro de Santo Amaro, na Casa de Cultura Manoel Mendonça, nas perclaras e emocionantes discussões das Jornadas Libertárias de Protesto.
Na sexta- feira, dia 6 de julho, a partir das 19 hs foi exibido o filme OS LIBERTÁRIOS seguido de intenso debate* sobre a atualidade da Greve Geral. No sábado, 7 de julho, a partir das 10 hs tivemos a palestra sobre A REVOLUÇÃO ESPANHOLA E A LUTA ANTIFASCISTA, seguido de intenso debate, teve que ser interrompido as 13:30 hs (intervalo para o almoço) onde foi deliberado um lanche coletivo, precedido de uma "vaquinha" para a aquisição de pão, recheio e bebidas - não alcoólicas (tudo num clima de muita fraternidade e espontaneidade, numa forma autogestinária e assembleária. A partir das 14:30 recomeçam as atividades programadas com as Palestras Militantes: INDIVIDUALISMO, AUTONOMIA E FEDERALISMO**; A QUESTÃO DA MULHER; O MOVIMENTO PUNK; A CONTRA-CULTURA; A PEDAGOGIA LIBERTÁRIA (uma das palestras - sobre Sindicalismo - foi cancelada, para se aumentar o tempo das discussões, se entendendo que era o tema geral de todas as discussões). A discussão se encerraria as 20 hs, horário marcado para a 1ª confraternização formal das JLP/SP-07: o Sarau SEMENTE DE FOGO, que se iniciando as 20 :30 hs - com histórias, homenagens, poemas, grupo de dança e canções (inclusive com a apresentação de uma banda) se encerraria por volta da meia-noite.
O domingo começa cedo para os sindicalistas revolucionários, que já desde as 9 hs chegavam à Casa Negra (Espaço Julio Guerra) vindos desde Sorocaba, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Campinas, Osasco, Franca (além de outras cidades do interior, da baixada e de vários pontos de São Paulo) no vitorioso V Congresso Operário Paulista, mais de 25 participantes - além da delegação do Secretariado da Seção da AIT no Brasil. As atividades na Casa de Cultura Manoel Mendonça, se reiniciam a partir das 14 hs, com exibição de filme, palestra e debate sobre o Movimento Punk e a Luta Antifascista, a cargo do MAP-SP e da União do Movimento Punk (UMP). A partir das 18 hs, encerrados os debates do V Congresso Operário Paulista e das discussões sobre o movimento punk todos se unem na GIG de Protesto Lúdico, FESTA JULHINA A SÃO BAKUNIN, ponto culminante da confraternização, não só entre os participantes das JLP/SP-07, mas também com populares que se achegaram para acompanhar a estranha, porém fraterna festa, onde bandas da periferia FORÇA INGOVERNÁVEL, 100 VERBA, RESISTENCIA, FAMÍLIA ITAOCA, REVOLTA POPULAR, mostrando a união do punk com o hiphop de combate, coroou o sentimento geral de união fraterna do Movimento Libertário Brasileiro, pronto a continuar a luta dos lutadores da grande Greve Geral de 1917.
De toda a programação a única coisa que ficou comprometida foi a realização de um Ato de Desagravo a José Inheguez Martinez, mártir da Greve Geral de 1917. Esse ato, que se daria a beira de seu túmulo, com a instalação de uma placa comemorativa da continuidade de sua luta, se viu comprometido pelo fato de que seu túmulo não foi localizado no Cemitério do Araça - onde havia sido enterrado na época e se encontrava seu túmulo, de acordo com bibliografia consultada. A Coordenação da FOSP/COB-AIT se comprometeu a pesquisar seu destino e manter a proposta para uma nova data a ser divulgada.
O balanço geral é amplamente positivo, não apenas pela ação de propaganda prévia que levou a informação da Greve de 17 para milhares que não tinham a menor idéia desses fatos, mas pela profundidade das discussões e seus resultados práticos, para um público circulante de cerca de 500 pessoas - com o pico de 250 a 300 pessoas nas atividades de domingo. Outro dado importante é a composição do público, muitos jovens (dezenas entre 15 e 25 anos), dezenas de populares e simpatizantes (em geral da região de Santo Amaro, negros e brancos, homens e mulheres, empregados, subempregados e desempregados) e, inclusive, algumas pessoas que estão rompendo com os partidos políticos da esquerda autoritária - que deram eco e testemunho pessoal as denúncias que fazíamos quanto as crescentes práticas fascistas da esquerda bolchevique. Outro dado importante foi o calor das discussões e do espírito de luta dos participantes, que até o último dia, durante a GIG - já a noite - tentavam puxar uma manifestação de rua para o dia 9.
VIVA A FOSP/COB-ACAT/AIT! VIVA O MLB!VIVA AS JLP/SP-07!
* A Comissão Organizadora das JLP/SP-07 informou que a palestrante convidada, profa. Christina Lopreatto, informou que não poderia estar presente por compromissos profissionais e se dispôs a participar em uma data próxima - a ser divulgada.
** Da mesma forma a Comissão Organizadora das JLP/SP-07 informou que o palestrante convidado, prof. Edson Passetti do NUSOL e da PUC-SP, não pode comparecer e se dispôs a participar de atividade em uma data próxima - a ser divulgada.

Pela Coordenação Estadual da Federação Operária de São Paulo
FOSP-COB / ACAT-AIT.

O que é anarcosindicalismo?

O que é anarcosindicalismo?

É ideologia e luta dos trabalhadores para se organizar em locais de trabalho, moradia e estudo de forma federativa, autogestionária, coletivista e apartidária.

Federativa por que vivemos em sociedade e precisamos um do outro, assim como uma cidade da outra ou um país do outro para sobrevivermos bem e de forma saudável. É a estrutura política que permite nos organizar com outros povos ou pessoas do mesmo interesse.

Autogestionária por que devemos assumir nós mesmos, e revezar todas as atividades de nossos locais de convivência humana. Por que sobrecarregar a esposa ou a mulher com as tarefas da casa, se podemos dividir entre todos? Isto também pode se dar nas tarefas do bairro, da escola, do trabalho, cada um fazendo aquilo que pode, sabe e gosta de fazer. Cada um contribuindo da maneira que puder em acordo comum.

Coletivista por que ao compartilhar, portanto, dividir o resultado de nosso trabalho, estamos sendo honestos e justos com nossos irmãos ao invés de trabalharmos todos para enriquecermos o patrão. Podemos trabalhar em conjunto, distribuindo por igual a riqueza que nós mesmos construímos! E dessa forma iremos combater de fato a imensa desigualdade social que nos atinge.

Apartidário por que não precisamos de políticos e partidos para cuidar das nossas vidas, das vidas de nossas famílias, de nossas comunidades, de nossas cidades, estados e países. Por que de parasitas já estamos cheios e se confiarmos em tais criaturas jamais conseguiremos nos ver livres. Sempre estaremos a mercê destes canalhas.

O anarcosindicalista utiliza táticas como a sabotagem, boicote, paralização, greve de advertência, entre outras como formas de pressão sobre os patrões e como pedagogia de luta presente no cotidiano. Sempre com o propósito de educar os trabalhadores e também se educar, para a construção da greve geral revolucionária, que retire a indústria, o campo, o setor de serviços e o comércio das mãos dos patrões e seja tomado diretamente e sem intermediários por todos nós. É a Ação Direta de todos os envolvidos (ao contrário de se esperar uma decisão do próximo) em comum acordo que deve determinar o andamento das coisas.

Nossa tarefa é desde já, se organizar em pequenos Núcleos ou Seções nos locais de trabalho, moradia e estudo para em conjunto de nossos semelhantes construirmos uma grande federação, que se inicie pequena, num bairro, numa escola e no trabalho. E que ela cresça para alcançar o tamanho da cidade, da metrópole, do Estado, do país, do continente e de todo o mundo. E que consiga destruir os maiores inimigos da humanidade, os patrões e os políticos, ou seja, o Estado e o Capital.

Filie-se aos Núcleos Pró-Sindicato Livre dos Trabalhadores da Educação de São Paulo-SP / SINDEDUCAÇÃO
Filiado à:
FOSP - Federação Operária de São Paulo.
COB - Confederação Operária Brasileira.
ACAT - Associação Continental Americana dos Trabalhadores.
AIT - Associação Internacional dos Trabalhadores.

Contatos:

sindeducacao.sp@gmail.com